Sunday, November 22, 2015

Ás de Copas

Olá meus/minhas amados(as)! Espero que todos estejam bem e felizes com o caminho da vida que cada um segue. Aqui vamos retomar nossa caminhada pelas Arcanas Menores.
Ainda estagiamos nos primórdios do aprendizado de muitas coisas nessa vida e, por isso mesmo, fui guiado a escolher os “Ás” primeiro, seguindo novamente a intuição, farei a viagem em forma de espiral, como uma respota ao que os espíritos de outos mundos têm ensinado.
Portanto, hoje não continuaremos no intelectivo sígno de Escorpião, vamos entrar no sensível e amoroso sígno de Aquário. Vamos seguir as águas profundas dos sentimentos que tangem a dor, o sofrimento e toda forma de miséria ou angústia.
Comecemos, pois, com o “Ás de Copas”, observemos a riqueza de símbolos dessa carta, notemos o destaque para as águas que, como veias, saltam do fundo do cálice em direção ao oceano logo abaixo. Pense: se o fluxo de água do cálice rumo ao oceano não cessar, então, o cálice deveria esvaziar-se, não funcionando mais como uma fonte, tendo em vista que ele não se conecta com nenhuma outra entrada de água.
Oras, precisamos entender que há uma razão de ser para o fluxo contínuo de água do cálice, atuando como uma fonte. A água é uma representação do sangue, ou do elemento que dá vida, e ele jorra do cálice infinitamente pois a fonte da vida é o amor. O cálice abriga o amor divino, o amor cósmico que nunca cessa de emanar vida.
Notemos, a figura de um “W” no cálice e, logo acima deste, uma pomba com uma hóstia no qual se vê uma cruz. Tratam-se de figuras de origem Católica-Apostólica-Romana, estamos diante da representação pictórica do Santo Graal, visível apenas aos olhos de iniciados que aprenderam a ver o cosmos por uma outra perspectiva.
Virando a carta de ponta cabeça, notaremos que “W” se transforma em “M” a letra do nome de Maria Magdalena que recebe de Jesus (a pomba branca) o espírito que dá origem a uma nova vida (hóstia com a cruz). De ponta cabeça, as linhas de água representam o sangramento do parto, isto é, a reencarnação.
Assim, portanto, estamos vendo a mensagem da imortalidade e do sustentador da imortalidade. É por amor que existimos, é por amor que vivemos e é por amor infinito que experimentamos todas as formas de sofrimento durante a encarnação.
Podemos, ainda, notar que 26 [número que designa um deus dos três deuses que compõem o Tarot = Deus + Jeová + Alá] pequenas gotas de água em forma de pétalas rodeam todo o trajeto percorrido pelos veios de água do cálice até o oceano abaixo. Sendo 5 o número de fios de água contados, simbolizando a letra hebraica “Hay”, ou seja, a passagem do “não ego” para o “ego” e indicando o aspecto profundamente feminino e passivo dessa carta que é a vida encarando a alma.
Por fim, porém muitíssimo escondido dos olhos não muito atentos, podemos contar 16 folhas de uma planta que boia no oceano abaixo, algo como uma “Vitória Régia.” Esse número faz menção à carta “A Torre” das “Arcanas Maiores,” a qual simboliza o nascimento de duas consciências pela reencarnação dolorosa da queda, um processo fundamental no crescimento e amadurecimento do espírito.
Enfim meus/minhas queridos(as), espero que vocês tenham preenchido a si mesmos com a compreensão maravilhosa de que o amor é a fonte de tudo, mesmo daquilo que percebemos como sofrimento. Tudo existe, pois tudo é originado no amor, tudo se renova, tudo se reinicia, tudo se finaliza e tudo se fundamenta no divino.

No comments:

Post a Comment